tag:blogger.com,1999:blog-6626109021738751392024-03-21T21:31:01.778-07:00Criando ValorA economia brasileira explicada de maneira clara e objetiva, sem jargões nem rodeios.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06377345772292023908noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-662610902173875139.post-78486668759762440892016-01-02T11:23:00.000-08:002016-01-02T11:35:40.040-08:00<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Pobres bilionários….<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">02.01.16<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma pesquisa da Bloomberg
realizada por Devon Pedleton e Jack Witzig mostrou que as pessoas mais ricas do
mundo ficaram um pouco mais pobres em 2015. Segundo o Índice Bloomberg de
Bilionários, as 400 pessoas mais ricas do mundo controlam um total de US$ 3,9
trilhões, o que representa mais do que o PIB de todos os países, com exceção
dos EUA, China e Japão. Em seu pico de fortuna, em maio de 2015, eles tinham
quase US$ 4,3 trilhões. Entretanto, em agosto, uma queda global dos ativos
eliminou esta quantia e mais US$ 182 bilhões por semana. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bill Gates, o homem mais rico do
mundo, e que fez sua própria fortuna, obteve uma queda anual de US$ 2,8 bilhões,
o que representa 3,2% a menos de sua riqueza. Ainda sim, a Cascade Investiment
rendeu-lhe uma quantia considerável de US$ 83,8 bilhões, desde o seu primeiro
IPO em 1986. Nada mal para quem diz lavar seus pratos todos os dias depois do
jantar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Amancio Ortega, fundador da
Inditex, maior varejista do mundo da moda, é o segundo da lista com US$ 72,9 bilhões em
ativos. Homem mais rico da Europa desde 2012, ele conseguiu manter sua posição
estável, superando Warren Buffet e Carlos Slim (telecomunicações) em US$ 12, 1
bilhões, uma variação positiva de 19% anual. Será que existe crise do mercado
de luxo da moda? As mulheres continuam movendo o capitalismo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Warren Buffet, terceiro mais rico
do mundo, perdeu US$ 11,3 bilhões, uma variação anual negativa de 15,6%. Sua
Berkshire Hathaway, detentora de negócios em energia, manufaturas, seguros e
serviços, com participações na Coca-Cola, American Express e Wells Fargo, teve
seu primeiro retorno anual negativo desde 2011. Dono das frases mais engraçadas
da história dos investimentos, o ano passado lhe rendeu poucas piadas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por curiosidade, para quem achava
que a Rainha Elizabeth II, que reinou por mais tempo na história inglesa,
poderia ser a mulher mais rica do mundo, ficará desapontado. Liliane
Bettencourt, cujo maior ativo é a L’Oreal, a 14ª da lista de bilionários, supera
a rainha em US$ 34 bilhões. A riqueza real é representada por US$ 160 milhões
em heranças maternas, US$ 110 milhões em propriedades e US$ 75 milhões em ...coleções
de selos! Já a riqueza de Liliane representa mais caixa do que ativos
engessados em palácios ou jóias da coroa. Pelo visto, meninas não têm mais
aspirações de princesas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As perdas são explicadas
principalmente pelos sinais de desaceleração do crescimento econômico da China
e pela queda dos preços das commodities, levando ao primeiro declínio anual do
Índice Bloomberg de Bilionários.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os gráficos são muito bem feitos
e vale a pena conferir as informações detalhadas em:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.bloomberg.com/billionaires">http://www.bloomberg.com/billionaires</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ-tIJvfgkAibWOb_cWP7qFeOqjiycv8Z5ImFT1wOuqJ9DGgW84X3UN9IYsQTOFlr9D7aaNzsRIvMsm07LYKPP0AGnFCJwYO4dSdc3rtZf6byY30vZFR-m4qO7v31xSiSWRhRl8o1ijUVZ/s1600/Richie-Rich.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ-tIJvfgkAibWOb_cWP7qFeOqjiycv8Z5ImFT1wOuqJ9DGgW84X3UN9IYsQTOFlr9D7aaNzsRIvMsm07LYKPP0AGnFCJwYO4dSdc3rtZf6byY30vZFR-m4qO7v31xSiSWRhRl8o1ijUVZ/s1600/Richie-Rich.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06377345772292023908noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-662610902173875139.post-2344055148444499652013-09-07T16:36:00.001-07:002013-09-07T16:55:28.229-07:00<h2>
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Etanol: a "menina dos olhos" do governo brasileiro?</span></h2>
<b>O que é o etanol?</b><br />
<div>
<br />
O etanol pode ser obtido através da cana-de-açúcar, milho, beterraba, mandioca, batata, etc. Pode-se dizer que ele é um álcool do bem, por ser renovável. O micro-organismo Sacchromyces cerevisiae, aquele simpático fungo unicelular que adora fazer pães e tomar cerveja, fermenta a matéria-prima. A cana ( no Brasil) e o milho (nos Estados Unidos) são as matérias mais utilizadas, pois elas apresentam maior produtividade. Após ser processado, o etanol pode ser utilizado puro (em motores adaptados) ou misturado com gasolina, como combustível.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH6rtgzdsqo_eWn-MxEgwb5XMKMw3NJ9oLB8sFVw7PQ_gQbTqtsm1ky9h4C4-yLkjh11g7zxIB_4WErS0PlA7_ZKtUBIVKJ3zUUG3SlufkZrqFML5jGZvmGU98iaw8DCBAEkQ-oLzPnGvs/s1600/ethanol-fun-drink-molecule.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH6rtgzdsqo_eWn-MxEgwb5XMKMw3NJ9oLB8sFVw7PQ_gQbTqtsm1ky9h4C4-yLkjh11g7zxIB_4WErS0PlA7_ZKtUBIVKJ3zUUG3SlufkZrqFML5jGZvmGU98iaw8DCBAEkQ-oLzPnGvs/s320/ethanol-fun-drink-molecule.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Brasil e Estados Unidos: prá lá e prá cá...</span><br />
<br />
O bioetanol é produzido em diversos países, sendo os Estados Unidos (com cerca de 50 bilhões de litros, a maior parte derivada do milho) e o Brasil (com cerca de 28 bilhões de litros, a maior parte derivada da cana) responsáveis por quase 80% dos 100 bilhões de litros estimados da produção mundial (2014).<br />
Embora o etanol faça uso de menos de 5% da produção mundial de grãos, nos EUA ele chega a consumir quase 40% da produção de milho, gerando muitas queixas por parte dos produtores de carne.<br />
O Brasil, segundo maior produtor e mercado do mundo, tem seu consumo de etanol puxado pela frota flex fuel, que representa quase 20 milhões de veículos e cresce na base de 3 milhões de novas unidades por ano. O preço do etanol está vinculado ao do petróleo, mas no Brasil, nos últimos dois anos, o preço da gasolina foi mantido abaixo do patamar internacional, num esforço do governo para conter a inflação. Essa política prejudicou a Petrobras e também o setor de etanol, comprimindo os preços do etanol a um máximo de 70% do preço da gasolina (devido à menor eficiência do etanol).<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9c9nLqEm6l_wRktLAzxgIXfgmiVdyuMuj4y5NHRkcnZ-P0nLCpFWzN3q30D2ntKtIutV2tGO4Hi6aJuo_TCgsFEfnqfLYeLrEHBX1PVTLnS4ykE7NFhyphenhyphen9qJ0942oHrZ-1zuQrxWKnc3gW/s1600/corn-1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9c9nLqEm6l_wRktLAzxgIXfgmiVdyuMuj4y5NHRkcnZ-P0nLCpFWzN3q30D2ntKtIutV2tGO4Hi6aJuo_TCgsFEfnqfLYeLrEHBX1PVTLnS4ykE7NFhyphenhyphen9qJ0942oHrZ-1zuQrxWKnc3gW/s320/corn-1.gif" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<br />
O Brasil se destaca no cenário global como sendo o país com tecnologia mais avançada na fabricação de etanol. A produção mundial desse combustível é da ordem de 40 bilhões de litros – o Brasil é responsável pela fabricação de 15 bilhões de litros. No país, a cada tonelada de cana-de-açúcar são produzidos 66 litros de álcool e 700 a 800 litros de vinhaça ou restilo.<br />
Um dos grandes desafios das usinas é reduzir a quantidade dos subprodutos (bagaço e vinhaça) gerados durante a fabricação de etanol. Algumas destilarias utilizam o bagaço como combustível durante o processo produtivo.<br />
Numa tentativa de reduzir a utilização do petróleo, o etanol surge como uma alternativa eficiente, limpa (emite menos gases poluentes) e mais barata. Porém, seu uso sem o devido planejamento pode gerar uma série de transtornos socioeconômicos: aumentos dos latifúndios monocultores de cana-de-açúcar, elevação dos valores de alguns gêneros alimentícios, esgotamento do solo e erosão.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Era uma vez...a crise do Petróleo!</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Os primeiros usos práticos do etanol deram-se entre meados dos anos 30. Mas somente nos anos 70, com a crise do petróleo, que o Brasil passou a usar maciçamente o etanol como combustível.</div>
A partir da crise do petróleo, na década de 70, o governo, numa atitude isolada internacionalmente, criou o programa Pró-álcool, e o etanol novamente recebeu as atenções como biocombustível de extrema utilidade.<br />
Enquanto o governo promovia estudos econômicos para a sua produção em grande escala, oferecendo tecnologia e até mesmo subsídios às usinas produtoras de açúcar e álcool, as automobilísticas da época (Volkswagen, Fiat, Ford e GM) adaptavam seus motores para receber o álcool combustível. Daí, surgiriam duas versões no mercado: motor a álcool e a gasolina. Alguém lembra do lançamento do Fiat 147, o primeiro carro a álcool lançado?<br />
O carro a álcool ganhou o gosto popular dos brasileiros, sendo que a quase totalidade dos veículos saídos das montadoras brasileiras naquele ano utilizava esse combustível.<br />
A partir de 1986, o consumo de álcool apresentou queda gradual. Os motivos passam pela alta no preço internacional do açúcar. Com o produto escasseando no mercado, o Governo brasileiro iniciou a importação de etanol dos Estados Unidos, em 1991, ao tempo que ia retirando os subsídios à produção, promovendo a quase extinção do Pró-Álcool.<br />
A queda no uso desse biocombustível também se deveu, ao longo da década de 90, a problemas técnicos nos motores a álcool, incapazes de um bom desempenho nos períodos frios, principalmente.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<h3>
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Problemas e crises: a "menina dos olhos"
do governo brasileiro já foi trocada pelo irmãozinho pré-sal?</span></h3>
Com o país sem etanol suficiente para exportar e, no âmbito doméstico, carros flex sendo abastecidos sempre com gasolina, por custar menos que o etanol.No outro extremo das bombas de combustível, o setor vem enfrentando o fechamento sistemático de usinas. De 2008 a 2012, mais de 40 deixaram de funcionar, sendo 30 apenas entre 2011 e 2012, de acordo com a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). O que aconteceu?<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
1) Falta de planejamento a longo prazo<br />
Esta indústria já está no Brasil há mais de 40 anos. Entretanto, não há uma política consolidada para o setor, há apenas medidas esporádicas. Há uma dificuldade em separar a produção de álcool da do açúcar. Além disto, com a descoberta do pré-sal, o petróleo voltou a ganhar espaço e o etanol ficou em segundo plano.<br />
<br />
2) Peso da gasolina<br />
Só vale a pena abastecer com álcool se o valor for até 70% do preço da gasolina, já que o álcool é menos eficiente.<br />
Simule aqui a sua conta:<br />
<a href="http://www.meubolsoemdia.com.br/ferramentas/simuladores/calculadora-%C3%A1lcool-x-gasolina"><span style="color: blue;">http://www.meubolsoemdia.com.br/ferramentas/simuladores/calculadora-%C3%A1lcool-x-gasolina</span></a><br />
<br />
3) Produtividade<br />
A crise de 2008 encolheu os créditos e aumentou os custos de produção das usinas de cana, reduzindo também os investimentos de capital estrangeiro no setor.<br />
Além disto, a mecanização da colheita, através do corte mecânico, desperdiça parte da cana por não cortar tão rente ao solo. A mecanização passa por uma "curva de aprendizagem".<br />
<br />
4) Clima<br />
Safras secas demais ou chuvosas contribuem para a variação dos preços do etanol.<br />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%; margin-bottom: 2.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVBXKzJ_UapYrfJXXzhxIupAcNgMmlLlvqwWB9ID_P06FHLaY12SbqfV5mQ-jO4iBEKSlFqSW60lhyphenhyphennFgaUGQliR8arU2DZIyVt3qZ8eQPsJaeAbB8yCQ40hytOgc-oqEknGOcaUxKpBLJ/s1600/Dilma_Obama_PreSal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black;"><img border="0" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVBXKzJ_UapYrfJXXzhxIupAcNgMmlLlvqwWB9ID_P06FHLaY12SbqfV5mQ-jO4iBEKSlFqSW60lhyphenhyphennFgaUGQliR8arU2DZIyVt3qZ8eQPsJaeAbB8yCQ40hytOgc-oqEknGOcaUxKpBLJ/s320/Dilma_Obama_PreSal.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<b>E você...<br />Acha que a China irá ultrapassar os Estados Unidos na importação de petróleo?<br />Será que a Índia irá adotar uma política de substituição do petróleo pelo Etanol?<br />Acha que o futuro do etanol é promissor ou prefere investir no pré-sal?</b><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Comente!!! A sua opinião é muito importante!!!<br />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%; margin-bottom: 2.25pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><br /></span>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06377345772292023908noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-662610902173875139.post-14939628922347267112013-08-25T21:04:00.000-07:002013-08-26T00:19:17.384-07:00<h2>
<b><span style="font-size: x-large;">A gasolina nossa de cada dia...</span></b></h2>
Com a explosão do dólar nos últimos dias, a importação de combustível ficará mais cara para a Petrobras. Para agravar o quadro, o preço do barril do petróleo no mercado internacional não deve baixar no curto prazo. Nos Estados Unidos, segundo o Departamento de Energia, os estoques de petróleo caíram 1,4 milhão de barris. Esta queda foi maior do que o esperado pelo mercado, que aguardava uma redução de 957 mil barris. Os contratos futuros fecharam em queda, especialmente após a ata do Fed, com a notícia da retirada de estímulos do Banco Central à economia norte-americana. O governo federal já tomou a decisão de conceder um reajuste de preços ainda este ano, o que pode agravar o quadro inflacionário brasileiro. Outro fator que pode agravar os preços é que a usina de Itaipu, sendo binacional, também é influenciada pelo dólar, repassando os preços de energia para as distribuidoras. Assim, também há pressão sobre os preços da conta de luz.<br />
<br />
<b>O doce veneno do subsídio...e a falta de refinarias</b><br />
<br />
A gasolina no Brasil é subsidiada e seu preço é determinado pelo governo. A Petrobras importa o produto por R$1,73 o litro e vende para as distribuidoras por R$1,34, o que representa um rombo nas contas da estatal. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), entre 2010 e 2013 a importação de gasolina cresceu 395% e a perda estimada para a estatal é da ordem de R$15 bi. Com esta política econômica, as contas da empresa estão cada vez mais sendo empurradas para o vermelho.<br />
Nos últimos anos, o consumo de combustível aumentou e as nossas refinarias, que trabalham na capacidade máxima, não conseguem abastecer todo o mercado. A última refinaria construída no Brasil entrou em operação há mais de 30 anos. No momento, há duas em construção, mas, como sempre, as obras estão atrasadas. A conclusão das obras da refinaria Premium I (Maranhão) foi adiada para 2020. Já a Premium II (Ceará) vai ficar para 2018. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro teve sua inauguração adiada para 2017. Já a Refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) está com 75% das obras prontas, mas depende de 40% do capital venezuelano para iniciar suas atividades.<br />
O governo se baseou na venda de carros para impulsionar a economia, assim a demanda por gasolina aumentou, mas a oferta está defasada. Nos dados da ANP, o Brasil está consumindo cerca de 40% a mais de petróleo do que há dez anos, mas a capacidade produtiva só avançou 4,5% no mesmo período.<br />
<br />
<b>A gasolina no Brasil é cara? Qual é a composição do preço da gasolina?</b><br />
<br />
De acordo com a Bloomberg, em valores nominais (isto é, sem descontar a inflação), a gasolina brasileira é a 36a. mais cara do mundo. A lista é liderada pela Turquia (R$5,30), Noruega (R$5,29), Países Baixos (R$4,75), Itália (R$4,73) e França (R$4,52). Já a gasolina mais barata é da Venezuela (R$0,02).<br />
No Brasil, o valor médio do produto é de R$3,30, o que representa cerca de 5% do que um trabalhador recebe por dia (com base no salário mínimo). Ja na Índia, os consumidores precisam de 30,7% do salário de um dia para adquirir um litro de gasolina. Em ambos os casos, tem-se uma gasolina cara comparada ao poder de compra da população e à má distribuição de renda. Além disto, a tributação do produto é um grande vilão. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tributação é de 20%. Já no Brasil, os tributos representam cerca de 50% da composição do preço do produto. Nos Estados Unidos há 144 refinarias, quase todas privadas. Já o Brasil tem 16 refinarias, todas estatais. De acordo com a legislação brasileira, qualquer empresa pode solicitar a abertura de uma refinaria. Entretanto, quem vai fazer isto, uma vez que a margem é negativa?<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7AStf8q19w4I-x5N3oHmyFIzePAaCSz6PHdVekOGCctBJNK37pLWzLB49UmpMla4BndUL1BJfxgRUPwp5-ciCL6Ol7QTJtIEng_Dc9W0gboM-WsSZRDP6S-mLL6UhMe_aYz1uXy3xyg8S/s1600/gas_robbery.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7AStf8q19w4I-x5N3oHmyFIzePAaCSz6PHdVekOGCctBJNK37pLWzLB49UmpMla4BndUL1BJfxgRUPwp5-ciCL6Ol7QTJtIEng_Dc9W0gboM-WsSZRDP6S-mLL6UhMe_aYz1uXy3xyg8S/s1600/gas_robbery.jpg" /></a></div>
<br />
No próximo Post: Etanol - um substituto para a gasolina?<br />
Infrográficos sobre a gasolina: <a href="http://oglobo.globo.com/infograficos/tabelas-petroleo/" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">http://oglobo.globo.com/infograficos/tabelas-petroleo/</a><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06377345772292023908noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-662610902173875139.post-8858519876652034672013-08-21T12:33:00.000-07:002013-08-21T12:33:19.281-07:00Entenda a alta do dólar e as ações do Banco CentralO dólar atinge os R$2,43 e fecha na maior cotação em 4 anos. No ano, o câmbio subiu 18%. Apenas em agosto, o dólar registrou um aumento de 5%. <b>Qual a explicação deste fenômeno?</b><br />
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Estamos vendo o Banco Central fazer movimentos de política monetária: leilões de swap cambial, leilões de venda de dólares com compromisso de compra e oferta de dólares no mercado à vista, também com compromisso de recompra. Quais efeitos terão estas ações?<br />
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A alta contínua do dólar tem explicações de origem interna e externa.<br />
Internacionalmente, durante a crise de 2008, com as potências enfrentando problemas, o dinheiro de investidores estrangeiros passou a entrar no Brasil. Nesta época, o dólar ficou mais barato para nós brasileiros.<br />
Entretanto, nos dias atuais, com a volta do fortalecimento dos Estados Unidos, há maior demanda por dólar, o que faz a moeda ficar mais cara. Ben Bernanke, presidente do FED, declarou que a compra de ativos será reduzida, ou seja, o volume de dólares em circulação cairá, aumentando o preço da moeda em todo o mundo.<br />
Além disto, a desvalorização do real tem sido maior em relação às outras moedas. Internamente, com a alta inflação, IOFs sem lógica, perda da confiança dos investidores internacionais, um desempenho econômico fraco e contas externas que não vão bem (basta ver o desempenho da balança comercial brasileira), o Brasil deixou a desejar.<br />
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<b>O que o Banco Central está fazendo para conter a alta do dólar?</b><br />
A primeira ação foram três leilões de swap cambial, ou seja, venda de dólares no mercado futuro. O swap cambial é um título atrelado a um determinado valor do dólar a ser pago em data futura. Ao comprar um título associado ao dólar, o investidor "fixa" o valor do dólar que tem a receber ou a pagar. No segundo leilão, o BC apenas "rolou" parte dos contratos, ou seja, prorrogou seus vencimentos.<br />
Outra ação foi anunciar um leilão de linha, ou seja, uma venda de dólares no mercado à vista com compromisso de recompra. Será que o objetivo destas transações era prover maior liquidez ao sistema?<br />
Talvez o BC tenha escolhido operar no mercado de derivativos apostando não em movimentos unidirecionais da moeda, mas sim em uma estratégia de hedge cambial.<br />
Na minha visão, estas ações não surtirão efeito. Se o BC não fizer venda de dólar à vista, não conseguirá resolver o problema no curto prazo. Para o longo prazo, a solução é estrutural, macroeconômica. A recente queda do Índice de Confiança da Indústria mostra que há uma sensação de desapontamento com a economia. Que tal impulsionar os setores que refletem o consumo e o investimento?<br />
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